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A saúde dos filhos é uma das maiores preocupações dos pais e responsáveis. A febre alta, uma tosse persistente ou um mal-estar repentino podem gerar ansiedade e a dúvida: "É o momento de ir para o pronto-socorro?". Saber identificar uma emergência pediátrica é crucial para garantir que a criança receba o atendimento adequado e, ao mesmo tempo, não sobrecarregar os serviços de urgência com casos que poderiam ser resolvidos em uma consulta de rotina.

Entenda o Funcionamento do Pronto-Socorro

É fundamental compreender que o pronto-socorro não funciona por ordem de chegada, mas sim por triagem de risco. Isso significa que os casos são avaliados por uma equipe especializada para determinar a prioridade do atendimento. Quadros que representam risco iminente de vida, como crises respiratórias e convulsões, são atendidos imediatamente, enquanto sintomas de baixo risco, como uma gripe leve, podem exigir mais tempo de espera. Para situações que não são de urgência, a melhor opção é agendar uma consulta com o pediatra de confiança ou, em alguns casos, utilizar serviços de telemedicina.

Sinais de Alerta: Quando se Preocupar?

A febre, por si só, é um sintoma, não uma doença. Ela é a resposta do corpo a uma infecção e, na maioria das vezes, pode ser controlada com medicamentos. No entanto, a febre pode ser um sinal de alerta quando vem acompanhada de outros sintomas que indicam um quadro mais grave. É essencial buscar ajuda médica se a criança apresentar febre e:

Manchas na pele;

Vômitos persistentes;

Dificuldade para respirar;

Sonolência excessiva ou apatia;

Convulsões.

Além dos sinais físicos, o artigo também ressalta a crescente preocupação com a saúde mental de crianças e adolescentes, que podem precisar de atendimento de urgência em casos de crise.

Como Agir no Pronto-Atendimento

Para que o atendimento seja mais eficiente e tranquilo, é importante que os pais e responsáveis estejam preparados e sigam algumas dicas práticas:

Documentos: Tenha em mãos a carteira de vacinação, a carteirinha do convênio e os documentos de identificação da criança.

Confie na Triagem: Aceite a avaliação dos profissionais, que determinarão a ordem de atendimento com base na gravidade do caso.

Mantenha a Calma: O estresse dos pais pode ser percebido pela criança. Mantenha a serenidade para que ela se sinta segura.

O pronto-socorro é um recurso valioso, mas deve ser utilizado de forma consciente para garantir que os casos mais graves sejam atendidos com a rapidez que merecem. Saber distinguir um sintoma leve de uma emergência real é o primeiro passo para cuidar da saúde do seu filho com sabedoria e segurança.